
Volto a conseguir alguma calmia, no meu sono, no meu sonhar, no meu ser, que volta ao vácuo profundo, num choro de angústia e nostalgia, que me entorpece o pensamento, a voz, o olhar e o sentir…
Volto ao meu, grande, amigo, de tantas noites, que me aguarda sempre com os braços abertos e num belo sorriso, como que a dizer-me, "anda cá, não tenhas receio, estarei sempre aqui, para te reconfortar nos momentos mais tremidos da tua existência…”
Volto a pensar que a rocha basáltica me corre nas veias e que, definitivamente, tenho que fazer com que ela solidifique no bater, estagne o sentir, adormeça o sonhar…
Volto…
Mas também volto, a pensar que, efectivamente, estou farto de voltar…
Qual a razão, sequer, de partir?
Porquê?
Não sabemos já como é, sempre, o caminho de regresso?
Ou será que ele é pintado, consoante caminhamos por ele?
Não creio!
2 comentários:
bonito texto, muito reflexivo...isso é mt bom...
Obrigado pelos comentarios
Abraço
Desde já obrigado pela visita ao blog, bem como pelo coment!
O texto é muito reflexivo? Isso é bom?
Abraço.
Enviar um comentário