terça-feira, 26 de junho de 2007

?

Leio "Vagabundos de nós", de Daniel Sampaio.
Deixo aqui esta frase:

«(...) tenho a certeza de que não amo em excesso, nunca se ama em demasia, o que nos deixa perdidos é a falta de amor.»

Será que é verdade?

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Será?...

Será que, por vezes, temos que ser implacáveis?
Será que, por vezes, temos que olhar para nós e vermos por onde caminhamos, para conseguirmos vislumbrar para onde seguimos?
Será que, por vezes, temos que ter algum amor próprio para dizer, basta, não estou para isto?
Será, será, será…
Tantos será!

Ou será que, por vezes, temos apenas que pensar um pouco?...
Será?

Em tempos idos, um amigo meu dizia:

"para a idade, tens tão pouca fé! És tão novinho para estares já tão desiludido com a vida, para com tudo e para com todos!"

Pois, respondi Eu, pois...

Pois...

Será?...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Sinto-me preso...

Sinto-me preso,
Numa armadura de sentimentos,
Numa jaula de emoções,
Fortes e perturbadores.

Sinto-me preso, a algo,
A um sentimento, a uma sugestão,
Que não sabendo, bem, o que seja,
Me prende, de uma forma intensa, mas avassaladora.

Sinto-me…
Sinto-me caminhar, não sei para onde…

Mas, basta-me uma palavra tua,
Um sorriso, um toque delével,
Ainda que longínquo,
Para que eu avance, sem medo ou receio!

Basta, para que o dia triste se metamorfoseie
Num belo dia de Primavera,
De odor típico a verde, a flores, a calmaria,
No compassado chilrear dos pássaros,

Que nos enche a alma e nos conforta, fazendo-nos viajar para longe...
Basta um sinto-me, para me fazer…

segunda-feira, 18 de junho de 2007

O nosso Sol...

A vida está sempre pronta a sorrir-nos!
Tudo depende da predisposição com que encaramos a realidade...

Hoje o Sol manteve a sua timidez, facto que já vem sendo comum nos últimos tempos, mas isso não é, nem por ser, desculpa para...

Somos nós, no nosso dia-a-a-dia, que construímos a nossa realidade, a nossa existência, o nosso "cerne", a nossa pessoa...

Então, quem melhor do que nós para nos ajudarmos?
...

Pois!


Bem, sendo assim, e porque assim é ;-) , há que descobrir o, eventual, Sol, que brilha em nós, no nosso mais profundo ser, porque se conseguirmos fazer brilhar esse Sol, profundo, mas presente, não haverá nada que possa atentar contra nós!

Agora, claro está, o segredo está em conseguir encontrá-lo, e isso, e falando por mim, não é fácil, mas consegue-se, isso sem dúvida!!!

Elogio da Amizade...

Li e gostei...

"Como terá nascido a Amizade?
Seguramente como uma aliança perante a adversidade, uma aliança sem a qual o Homem teria ficado desarmado perante a vida."

In Milan Kundera

domingo, 17 de junho de 2007

Dia (não!)

Hoje estou num daqueles dias “não!”.

A tarde está triste, sombria, num misto de choro e aflição, num soluço constante, numa ânsia permanente por uns raios da tua presença.

Dizem que o Sol é o correspondente natural do Prozac, e hoje, de facto, isso é, claramente, notório!

Bem, o meu amigo de sempre chama-me, para uma daquelas tardes de comando na mão, aconchegado no belo do seu ser (ah sofá lindo).

Detesto quando fico assim. Mas hoje parece ser outro desses dias (nao!)…

sábado, 16 de junho de 2007

Voltar...


Volto a conseguir alguma calmia, no meu sono, no meu sonhar, no meu ser, que volta ao vácuo profundo, num choro de angústia e nostalgia, que me entorpece o pensamento, a voz, o olhar e o sentir…

Volto ao meu, grande, amigo, de tantas noites, que me aguarda sempre com os braços abertos e num belo sorriso, como que a dizer-me, "anda cá, não tenhas receio, estarei sempre aqui, para te reconfortar nos momentos mais tremidos da tua existência…”

Volto a pensar que a rocha basáltica me corre nas veias e que, definitivamente, tenho que fazer com que ela solidifique no bater, estagne o sentir, adormeça o sonhar…

Volto…

Mas também volto, a pensar que, efectivamente, estou farto de voltar…


Qual a razão, sequer, de partir?

Porquê?

Não sabemos já como é, sempre, o caminho de regresso?
Ou será que ele é pintado, consoante caminhamos por ele?
Não creio!

"Ojala pudiera borrarte"

P... de vida.
Mas porque é que viro a página e volto sempre ao mesmo?

Aqui fica uma musiquita para descomprimir...
http://www.youtube.com/watch?v=Q2D4zlP0Ye8

Juro-me!!!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ai o belo do equilíbrio...

Hoje é um daqueles dias em que volto a sentir-me perdido, a afundar-me, sem hipótese de escapatória, num autêntico terreno de areias movediças, como que a relembrar-me que os sonhos não passam disso mesmo, de sonhos, de doces ilusões, que podem durar, mais ou menos tempo, mas que sendo ilusões, terminam a partir do momento em que acordamos para a realidade.
Sinto-me como se tivesse perdido algo e não fosse capaz de a encontrar, ou reencontrar…
Que sensação estranha!
È sentir um aperto cá dentro, horrível, mas permanente, aflitivo e sufocante.
Ai, ai, que vida.
Tanta tempo gasto no equilíbrio, e quando damos por nós, lá se foi…
Bem, “mas por morrer uma andorinha não acaba a Primavera”, não é o que se costuma dizer?!
Pois bem, por me ter desequilibrado, não vou cair!
Equilíbrio, anda cá!

sábado, 9 de junho de 2007

Conversar


Conversar pode ser algo fantástico...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Fragilidade - Mafalda Veiga (Ft.Luís Represas)

A uma amiga, que foi muito especial.
A ti R...

«Talvez pudesse o tempo parar
Quando tudo em nós se precipita
Quando a vida nos desgarra os sentidos
E não espera, ai quem dera

Houvesse um canto pra se ficar
Longe da guerra feroz que nos domina
Se o amor fosse como um lugar a salvo
Sem medos, sem fragilidade

Tão bom pudesse o tempo parar
E voltar-se a preencher o vazio
É tão duro aprender que na vida
Nada se repete, nada se promete
E é tudo tão fugaz e tão breve

Tão bom pudesse o tempo parar
E encharcar-me de azul e de longe
Acalmar a raiva aflita da vertigem
Sentir o teu braço e poder ficar

É tudo tão fugaz e tão breve
Como os reflexos da lua no rio
Tudo aquilo que se agarra já fugiu
É tudo tão fugaz e tão breve.»
Março 2007

Quando os filmes nos surpreendem...

Hoje, refastelado no belo do sofá, a ouvir as nuvens a lacrimejar e o vento a suspirar, mais forte do que o habitual, lá me rendi a ver um filme de meio da tarde, daqueles banais, que não acrescentam nada de novo à nossa existência, quando não é o meu espanto quando ouço isto (ou leio):

«Os sonhos são muito importantes.
Um dia, quando não estiveres à espera, eles (os sonhos) encontrarte-ão!»

Será?
Talvez. Aliás, há uma boa probabilidade que assim seja.

Lindo.

Em tempos li isto algures, num site qualquer da net, ou blog, já não me recordo, e hoje, em limpezas pelo pc, descobri-o num documento word, guardado com o nome "Lindo".
Não sei se será, da facto, lindo ou não, mas tem bastante sentimento, e por isso fica aqui, a provar que ainda há muita gente q liga a determinadas coisas, mais profundas que a superficialidade.
«I want to grow old with you. To wake up near you in a Saturday morning while you`re still sleeping, to look at you when you are no longer a young person, and say to myself, how lucky I am to have you by my side and that you are, and ever shall be, my prince (as you say to me, and laugh). Even if we had our share of difficulties, we have grown out of them and our roots are bound together unseparately. And yes, keep on sleeping, soon I"ll wake you up for a morning`s coffee
Um bom feriado.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Dia de cão...

Hoje foi mais um daqueles dias, em que se trabalha como um cão, e os lucros e os louros são sempre os mesmos.
Que amanhã corra melhor e que a recompensa seja mais animadora e atentatória...

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Ai as loiras...

Para desanuviar as conversas mais ou menos sérias destas paragens, aqui fica uma anedota sobre as amigas loiras, mas sempre sem pretensão de ofender!

Duas equipas de futebol feminino, uma só de mulheres morenas e outra só de loiras, contrataram um autocarro de 2 andares para irem a um torneio em outra cidade.
A equipa das morenas foi no andar de baixo e a das loiras no andar de cima.
As morenas no andar de baixo iam muito divertidas e notaram que o andar de cima estava muito quieto. Uma delas decidiu lá ir espreitar e viu que todas as loiras estavam geladas de pânico, segurando fortemente os braços de suas poltronas e todas olhando para a frente.
A morena perguntou:
- O que está acontecendo aqui? Nós devíamos ir todas alegres e felizes!
Uma das loiras vira-se e responde: - Pois, mas vocês têm motorista!!!

domingo, 3 de junho de 2007

O poder da mentira...

Mas, afinal, o que é isto?
Que é esta "coisa", tipicamente humana mas, verdadeiramente, avassaladora, destruidora e angustiante?
Onde termina a verdade e começa a mentira?
Ou será onde acaba a mentira e começa a verdade?
Em muitos "mundos" e em realidades tão próximas como, estranhamente, distantes, a mentira poderá ser algo que caminha a par e passo com a ténue verdade, numa partilha assustadora e angustiante, numa realidade terrivelmente dissipadora de tudo o que se queira acreditar e sentir.
Até onde ir?
Até onde acreditar?
Até onde sentir?
Quando, por mais que queiramos acreditar, subsiste, sempre, uma marca incontornável e não pouco indelével, bem lá no nosso âmago, no nosso interior profundo, que faz suscitar apreensões, retracções e todos os demais "ões" que adjectivam a dúvida e a desconfiança?
A confiança é algo que se conquista, que se constrói, mas que quando nasce mal, muito trabalho há a fazer para que se recomponha, calma e serena, mas definitivamente, num mundo de ilusões, mais ou menos doces, mais ou menos assustadoras, porque a ilusão é isso mesmo, um engano, uma alucinação da realidade, que pode ser marcante e aniquiladora.
Claro que, depois, também pensamos que por vezes temos que acreditar, mesmo que com dúvidas, pois há que acreditar que o cerne de todos nós é o bem, a verdade e a confiança!
Mas não é fácil e por vezes basta pequenas coisas, pequenos retalhos de conversas, para fazer tremer a frágil confiança que se tenta construir em cima de uma torre de palavras, assente numa autêntica teia de conversas, proferidas durante algumas horas.