(22 de Outubro, 02:09)
Ontem, aconteceu uma situação muito inesperada. Estava eu no cabeleireiro quando chega uma pessoa que já não via há mais de um ano. Gostei de vê-la, mas, sobretudo, de saber que o passado está bem onde está, enterrado, e nada melhor do que histórias bem resolvidas! Como diria Margarida Rebelo Pinto, “Não há coincidências”, ou será como diz Paulo Coelho, “Quando queremos muito uma coisa, o Universo todo conspira para que o consigamos”. Neste caso, penso que nem uma, nem outra é aplicável, e resultou tão e somente da mera casualidade.
Bem, mas como passado é passado, e temos de (tentar) viver no presente, uma vez mais, fu(g)i para a noite e hoje, como consequência, levantei-me tarde e acabei por não sair de casa.
O tempo também não ajudou. O Outono chegou, efectivamente, com indícios de Inverno.
Detesto este tempo sombrio.
Pensamentos já usuais voltaram a abeirar-se de mim. Tento racionalizar tudo, compreender o que se passa, numa perspectiva descomprometido, de modo a não enviesar conclusões.
Detesto vitimizações, e costumo dizer que a culpa, a haver, é sempre de duas ou mais pessoas, e de facto é verdade, a culpa envolve sempre mais do que uma pessoa. Contudo, penso que o óbvio está bem visível e tenho de saber lidar com a situação, da melhor forma possível.
Não tem sido fácil, mas tenho que desviar forças para o presente, para onde me encontro, para lidar com esta mudança da melhor forma possível e tentar, de uma vez por todas, mentalizar-me que o futuro é aqui, no presente, neste local, e que só cimentando aquilo que tenho hoje, poderei colher sossego no futuro. Não posso continuar a sonhar com o que não existe, pois o que existe são os factos, e é com eles que tenho e vou lidar.
Não mais voltarei (pelo menos vou tentar), a desviar forças para outro lado que não seja isto, aqui e agora!
O suporte temos que ir buscá-lo a nós e o resto será acessório, não querendo descurar tudo o que de positivo tem existido e as pessoas que me têm apoiado (de facto, a família é sempre a base daquilo que nós somos e apoiam-nos nas decisões que tomamos. Obrigado!).
Há momentos, e tal como na Alegoria da Caverna, em que temos que sair da Caverna, cortar amarras, libertar-nos das correntes e seguir em frente, por mais que nos custe. De facto, a vida não pára, e contra factos, argumentos são dispensáveis.
Toca, uma vez mais, “Tento Saber”… E de facto, eu tento, e vou tentar pôr um . (no que quer que seja que exista, que surja).
O que espero?
Talvez a pergunta seja, o que posso esperar?
Hum, mas como não sei, temos pena, mas a casa tem que ficar arrumada.
(Confesso que a frase "mas é claro que as coisas mudaram", continua a ecorar na minha cabeça, mas também confesso que me sinto mais sereno).
Ontem, aconteceu uma situação muito inesperada. Estava eu no cabeleireiro quando chega uma pessoa que já não via há mais de um ano. Gostei de vê-la, mas, sobretudo, de saber que o passado está bem onde está, enterrado, e nada melhor do que histórias bem resolvidas! Como diria Margarida Rebelo Pinto, “Não há coincidências”, ou será como diz Paulo Coelho, “Quando queremos muito uma coisa, o Universo todo conspira para que o consigamos”. Neste caso, penso que nem uma, nem outra é aplicável, e resultou tão e somente da mera casualidade.
Bem, mas como passado é passado, e temos de (tentar) viver no presente, uma vez mais, fu(g)i para a noite e hoje, como consequência, levantei-me tarde e acabei por não sair de casa.
O tempo também não ajudou. O Outono chegou, efectivamente, com indícios de Inverno.
Detesto este tempo sombrio.
Pensamentos já usuais voltaram a abeirar-se de mim. Tento racionalizar tudo, compreender o que se passa, numa perspectiva descomprometido, de modo a não enviesar conclusões.
Detesto vitimizações, e costumo dizer que a culpa, a haver, é sempre de duas ou mais pessoas, e de facto é verdade, a culpa envolve sempre mais do que uma pessoa. Contudo, penso que o óbvio está bem visível e tenho de saber lidar com a situação, da melhor forma possível.
Não tem sido fácil, mas tenho que desviar forças para o presente, para onde me encontro, para lidar com esta mudança da melhor forma possível e tentar, de uma vez por todas, mentalizar-me que o futuro é aqui, no presente, neste local, e que só cimentando aquilo que tenho hoje, poderei colher sossego no futuro. Não posso continuar a sonhar com o que não existe, pois o que existe são os factos, e é com eles que tenho e vou lidar.
Não mais voltarei (pelo menos vou tentar), a desviar forças para outro lado que não seja isto, aqui e agora!
O suporte temos que ir buscá-lo a nós e o resto será acessório, não querendo descurar tudo o que de positivo tem existido e as pessoas que me têm apoiado (de facto, a família é sempre a base daquilo que nós somos e apoiam-nos nas decisões que tomamos. Obrigado!).
Há momentos, e tal como na Alegoria da Caverna, em que temos que sair da Caverna, cortar amarras, libertar-nos das correntes e seguir em frente, por mais que nos custe. De facto, a vida não pára, e contra factos, argumentos são dispensáveis.
Toca, uma vez mais, “Tento Saber”… E de facto, eu tento, e vou tentar pôr um . (no que quer que seja que exista, que surja).
O que espero?
Talvez a pergunta seja, o que posso esperar?
Hum, mas como não sei, temos pena, mas a casa tem que ficar arrumada.
(Confesso que a frase "mas é claro que as coisas mudaram", continua a ecorar na minha cabeça, mas também confesso que me sinto mais sereno).
Com isto tudo, já são 02:44.
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