segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Como lidar com o desaparecimento?

Sábado, 26 de Novembro, às 12:00 recebi uma notícia péssima, para a qual acabamos por nunca estar à espera...

Pelo menos não estava!

Não estou!

Como havemos de lidar com o desaparecimento de alguém?

Claro que há diferentes tipos de desaparecimentos, e para estes, também diferentes tipos de respostas, soluções, mas para este as coisas mudam um pouco de figura...

Falar de um desaparecimento físico é sempre algo estranho.

Apesar de não possuir laços de consaguinidade, havia um laço afectivo bastante simpático e confesso que fiquei bastante perturbado com a notícia.

Ao saber, não pude evitar um lacrimejar espontâneo e angustiante, não que com isso fosse alterar o que quer que fosse, mas foi algo que veio mesmo cá de dentro, de uma forma muito natural...

Enfim, ficará sempre a saudade e a recordação de uma pessoa, e não de mais uma pessoa, que tive a oportunidade e o prazer de conhecer e privar.
Onde quer que esteja, um bem haja e sempre um Olá!

domingo, 13 de janeiro de 2008

"Hoje o dia acordou triste" (obrigado pelo título, pérola do Atlântico)

Hoje o dia acordou triste, com muitas lágrimas no chão e um vento desconfortável.
Neste momento o Sol espreita pela janela, de forma subtil e tímida, mas com uma energia reconfortante, a incitar a sair de casa e a aproveitar o dia.
É um daqueles dias típicos de Inverno em que, por um lado, apetece ficar debaixo do edredon, de comando na mão, a devorar o que a caixinha mágica nos reserva, num domingo de Janeiro, mas por outro, somos impelidos a sair, espairecer, a aproveitar a tarde...
A juntar a este "Sol de Inverno", como alguém já escreveu, nada como a música "Together", de Bob Sinclair...
Põe qualquer um bem disposto.
Tem uma energia muita porreira. Apetece pular, extravasar, mandar tudo para o ar.
Um "must", mesmo.
É impossível ficar quieto.

"One day..."

sábado, 12 de janeiro de 2008

2008

Apesar de por variadíssimas vezes me ter apetecido vir até aqui escrever umas palavritas, por algumas razões, que por agora não interessam, decidi nao publicar nada durante este tempo...
É também certo que este "blog" não pretende ser uma página de consulta, mas apenas e somente uma forma de catarse, de expiação daquilo que por vezes me vai na alma e não posso ou não consigo transmitir às pessoas que me rodeiam.
Talvez porque, também, nem sempre a comunicação verbal seja algo que me flui naturalmente.
Enfim...
Os últimos quatro meses de 2007 foram, particularmente difíceis! Muitos pensamentos obscuros, algumas situações mal resolvidas, pessoas que gostariamos de ter mais perto, seja física ou de outra ordem, mas que tal não aconteceu. Enfim, suponho que "coisas" normais. De qualquer modo, normais ou não, não as pretendo para mim!
Bem, mas este novo ano de 2008 espero que seja sinónimo de algo novo. De um recomeçar, sem stresses do passado...
De um seguir em frente, sem ter a cabeça posta no que já passou, mas sim com os olhos a observar o horizonte, na esperança de um nascer do Sol recalibrador de energias constantes e positivas.
O passado, deve ser isso mesmo, o passado, algo que fazendo parte do meu percurso de vida, me acompanha, naturalmente, mas que não me persegue.
É por isso que eu quero e vou caminhar.
Uma vez mais, e porque nunca é demais lembrar-me de quem me é muito querido e me dão sempre muita força para prosseguir, obrigado por existirem (mesmo que nunca venham a ler o que aqui escrevo).
Que 2008 seja um ano de mudança...