terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Quando a razão dá lugar ao sonho...

Há uma frase qualquer que refere, quanto mais conheço o ser humano, mais gosto dos animais
Hum, embora corriqueira é, talvez, reveladora da realidade humana…

Digamos que este meu Post vem no seguimento do anterior, na parte onde mencionava que existiam “alguns casos não se enquadram bem aqui (nas mencionadas primeiras impressões), por inúmeras razões, que agora não interessa”…

Bem, não interessava ontem, mas é relevante hoje…

Como nos deixamos, por vezes, ludibriar consciente e de forma descarada?
Onde está a nossa razão?
Que estragos podem fazer meia dúzia de palavras, trocadas em momentos de maior desalento, nostalgia, saudade, tristeza, solidão?...
Pois…

Infelizmente muitos!!!

Claro que quando caímos, pensamos:
Nunca mais me deixo enganar! Nunca mais mesmo…

Pois, mas mais cedo do que supomos, toma lá, estamos de novo com a cabeça à roda, o coração apertado, uma certeza incerta de que desta vez tudo poderá correr bem…

Dahhhhhhhhhhhh……..
Helloooooooooooo……

Acorda, diz o resto da razão que ainda existe em ti!
Acordo?
Claro, acorda… Vives onde? Neste mundo o sonho não é a realidade, pois essa é algo que só te leva à desilusão, constante, mesmo quando prometes para ti mesmo não voltar a deixar-te enganar…
Pois, tens razão, infelizmente, tens razão…

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

As "primeiras impressões"...

As pessoas, raramente, correspondem às expectativas que temos sobre elas...
Pode parecer um comentário, demasiadamente, agressivo, mas é a mais pura das verdades...
Quantas e quantas vezes nos desiludimos com as pessoas...
Com alguém...
Com aquele alguém...
Com aquela pessoa amiga...
Infelizmente, muitas vezes, muitas mesmo, mais do que seria suposto acontecer, pelo menos é a sentença proferida na altura!
Claro que também há aquelas pessoas que não nos enganam, ou que pelo menos pensamos assim...
Eu, correcta ou incorrectamente, dou muita importância "às minhas primeiras impressões"...
Para muitos um defeito, para mim uma qualidade.
Se, logo no primeiro contacto com alguém, "não vou com a cara da pessoa", não há nada a fazer...
Claro que já me enganei ou pensei ter-me enganado, mas ironia das ironias, mais tarde a tal primeira impressão deu-me razão, e de facto "não era flor que se cheirasse"...
Bem, mas também devo referir que alguns casos não se enquadram bem aqui, por inúmeras razões, que agora nao interessa... :-)
Viva as primeiras impressões, abaixo as desilusões...

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

A alegoria do Carnaval...

Novamente o Carnaval...

Hoje aproveitamos, uma vez mais, o Carnaval, festa ancestral associada a muita diversão, alegria e boa disposição, com alguns excentrismos pelo meio, a adocicar ou apimentar a festividade, para nos divertirmos, muitas vezes de forma alegórica, tal qual a própria "Alegoria da Caverna"...

Há quem diga que hoje é dia de colocar a máscara, durante umas breves horas, e aproveitar a diversão ao máximo; outros, porventura, deixam cair a máscara que encarnam durante os restantes 364 ou 365 dias do ano...

Quer num caso, quer no outro, que haja sempre paz de espírito e muita alegria.

Aqui fica um pouco de história...

O que é o Carnaval?

«O Carnaval é uma festa anual, celebrada de forma diferente em vários países do mundo. Ao tentar compreender o seu significado podemos aprender muito sobre nós próprios e sobre os outros. O Carnaval, ao contrário do que possamos pensar, é muito mais do que uma altura do ano em que reinam as palhaçadas e brincadeiras. O Carnaval constitui uma forma de expressão em constante evolução, que nos liga ao nosso passado e mostra muito sobre a forma como cada cultura interage com o ambiente que a rodeia. O poder e a criatividade que assumem os Carnavais do Brasil e das Caraíbas exemplificam o modo como esta forma de arte pode ser determinante na vida dos povos, pela celebração daquilo que nos torna diferentes dos outros.»

A palavra Carnaval

«Existem duas teorias fundamentais quanto à origem e significado da palavra Carnaval A primeira atribui à palavra Carnaval uma origem profundamente religiosa, com um significado quase oposto ao da diversão, brincadeiras e malícia a que a associamos hoje em dia. "Carnaval" teria tido origem no latim carnevale (carne+vale = carne+adeus), e seria a designação da "Terça-Feira Gorda" o último dia do calendário cristão em que é permitido comer carne, uma vez que, no dia seguinte, inicia-se a Quaresma. Já a segunda teoria é peremptória em afirmar que a palavra Carnaval vem de Carrus Navalis, por influência das festas em honra de Dionísio, onde um carro, com um enorme tonel, distribuía vinho ao povo na Roma antiga.Muitas das celebrações carnavalescas são bastante mais antigas do que a própria religião cristã, tendo sido alvo de diferentes manifestações ao longo da história. No fundo, todos os carnavais são reminiscências das festas dionisíacas da Grécia Antiga, dos bacanais de Roma e dos bailes de máscaras do Renascimento.»

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Morre lentamente

«Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente ,
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece, ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar


Pablo Neruda

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Para ouvir...

Ouvi e gostei...
Era bom que tudo fosse simples como esta música...

http://www.youtube.com/watch?v=7RoV4U_pxdo

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

O sim ganhou...

Não vou discutir posições (pelo menos de forma exacerbada), ou expôr argumentos, mas penso que foi feita justiça, sobretudo social.
Estamos de parabéns...

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Um oásis

Na caminhada pela vida, vamos encontrando muitos desertos e...
alguns oásis...

Nem uns, nem outros surgem quando gostaríamos mas, feliz ou infelizmente, eles vão aparecendo...
Que surjam sempre muitos oásis nas nossas vidas e que os desertos tenham um papel residual, embora importante!
Aqui fica um verde de esperança e "All good things" para todos... (Vejam esta fantástica música da Nelly Furtado, que me foi aconselhado por uma pessoa amiga e que eu reaconselho!).

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Boa disposição...

Aos poucos e poucos a serenidade adquire efectiva "forma", trazendo um pouco de tranquilidade aos meus dias, com muita pacatez e normalidade.
Na verdade, não me importo que sejam normais e pacatos, importar-me-ia se fosse o contrário...
Felizmente não...
A tranquilidade começa a fazer parte dos meus dias e a atropelar-me com frequência.
Recomecei, também, as minhas caminhadas/"jogging", e desde então o bem-estar tem sido em crescendo.
Devo, também, acrescentar que o facto de estar mais afastado do meio cibernético contribuíu bastante para o descrito.
Com isto, não quero desagradecer a ninguém, antes pelo contrário, mas por vezes quanto mais buscamos, mais nos angustiamos e desesperamos...
Mais nos sentimos perdidos e desnorteados, sem rumo fundamentado...
Mas, pior que tudo isso, deixamos de nos conhecer...
É estranho, mas é a verdade...
Um desconhecimento ambíguo e angustiante.
Bem, mas nada de tristezas...
Vamos lá a chamar alegrias e boa disposição...

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Time after time

Já agora, e como tenho andado bem e a maldita nuvem cinzenta emigrou para longe da minha cabeça, deixo aqui uma música que gosto muito e que é muito especial...

Cindy Lauper, com uma voz inconfundível, sempre e sempre...

Acrescento, ainda, que o original era muito bom, mas a dupla que aqui apresento é fenomenal. Espero que gostem.

http://www.youtube.com/watch?v=EsQYKO01nOQ

Quando a chuva passar...

Pode parecer lamechas, pimba ou afins, mas ouvi e gostei.

Fica aqui a hiperligação para ouvirem e opinarem...

http://www.youtube.com/watch?v=GFLR5_SYoVM

Um bem haja a todos...