domingo, 31 de dezembro de 2006

O fim de 2006


Na ausência de inspiração, fica somente os votos para um fim de ano excelente e um bom ano novo de 2007, com a concretização de muitos sonhos e objectivos propostos, muita saúde, alegria e paz.
Um bem haja a todos.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Viajar para o abismo...

Um destes dias, num daqueles jantares, em que temos toda a família reunida, lá começaram as típicas conversas, de interesse absolutamente nulo...
Conversa vai, conversa vem, e lá se foi parar ao assunto completamente evitável e tabu para mim...
Claro que dadas as circuntâncias, tive que permanecer calado, ouvindo e sorrindo, quando só me apetecia pontapear tudo e todos, gritar bem alto e dizer aquilo que sinto cá dentro e que não posso contar a ninguém...
Mas não gritei, não agredi ninguém, e fiquei impávido e sereno, no meu cantinho, ao qual já me habituei há algum tempo...
Hoje sei que aquela conversa só serviu para me odiar ainda mais, que só me fez angustiar mais e mais, e que só me faz viajar cada vez mais para um lugar bastante obscuro, no qual me sinto afundar, sistematicamente, sem possibilidade, aparente, de retorno...
Ah! serviu também para começar a odiar o Natal!
Não sei o que fazer e sinto-me cada vez mais "desarmado" e extremamente angustiado!
Tenho que sair "daqui"...
Li e gostei...

“Solidão não é estar só, é estar vazio.” Seneca

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Perdido...

Sinto-me triste…
Nunca estou bem com nada nem com ninguém…
Às vezes sinto-me definhar, desvanecer, numa imensidão de pensamentos, que não me levam a lado nenhum, senão ao desalento e a um estado nostálgico e apático de constrangimentos vários, que só me fazem sentir mais e mais insatisfeito e infeliz com o que sou e com a minha vida.

Gostaria de não ser assim…
Gostaria de mudar…
Gostaria de ser feliz! (ou pelo menos mais feliz)

Mas, não posso, não me sinto capaz de alterar o rumo da minha vida e a direcção que ela leva…
Se me pedissem para definir a minha pessoa, neste preciso momento, diria que me sinto perdido!
Perdido, como sempre, sem saber o que fazer, para onde ir, para onde rumar! Quer dizer, não diria que é como sempre, diria que é mais nos últimos dois anos…
A desolação começa a instalar-se, a pouco e pouco, de forma constante e permanente.

Magoo tudo e todos em meu redor e só me apetece fugir para bem longe, pois pelo menos assim não têm de sofrer por causa de mim.

Que merda de vida, em que nunca estou satisfeito com o que tenho e com o que sou.

Deparo comigo numa busca incessante por algo que não possuo, que não sei se algum dia terei, mas que nem sei o que é!
Estranho, eu sei, mas é a mais pura das realidades.

Apetece-me fugir, desaparecer, para bem longe daqui, deste lugar, de tudo e de todos.
Sinto-me perdido, sem saber para onde ir...

sábado, 23 de dezembro de 2006

O Natal

Esta época sempre me foi muito querida.
Digamos que é um viajar, anual, até às memórias de infância, em que, praticamente, não dormia de ansiedade, na expectativa de ouvir um som, por mais ténue que fosse, para ir a correr espreitar e tentar ver o "Pai Natal".
Escusado será dizer que adormecia mais rápido que os meus pensamentos e que nunca consegui vislumbrar a tão carismática figura.

No dia seguinte pensava, sempre, como conseguiria ele ir chaminé abaixo, sem danificar o imaculado fato vermelho ou as barbas brancas, e sem emitir um único ruído. Suponho que por magia, pensava eu…

Pois é, foi uma tristeza quando descobri que as coisas não eram tão mágicas como gostaria que fossem, e é com pesar que olho para trás e constato sempre essa realidade.

Claro que todas estas dúvidas se desvaneciam, perante um sapatinho com algo lá dentro… Uns simples rebuçados de frutas faziam-me delirar de felicidade, por acreditar que o Pai Natal não se tinha esquecido de mim.
Bem, mas a vida é mesmo assim, e temos de ir fazendo de pais natal uns dos outros e, imaginem, este ano eu fui Pai Natal… Pela importância do cargo, estava nervosíssimo, mas com o espírito natalício, tudo correu pelo melhor e a magia voltou a florescer para as criancinhas e também para os adultos, pois quem já não viu o brilho nos olhos de uma criança ao delirar com o “Oh, Oh, Oh do Pai Natal”. Só isso nos faz, também, sorrir de alegria…

Pois, mas não me vou alongar mais neste discurso.

A todos quantos por aqui passarem, ou pensarem em passar, um Bom Natal, sempre com muita magia, muitas prendas e sobretudo, muita alegria.
Um bem-haja a todos e a tudo, desde que venha por bem.

Feliz Natal!

O belo do meu feitio...

A vida é mesmo lixada (ia empregar outro termo, mas é melhor não)!
Porque é que acabamos sempre por magoar as pessoas de quem mais gostamos?
Ás vezes penso que sou um autêntico bulldozer, que leva tudo à sua frente, em laivos de loucura, desmedida e avassaladora, sem atenção por nada, nem por ninguém...
Porquê? Qual a razão para magoar quem está mais próximo de mim e, ironicamente, quem mais gosto?
Pois, se soubesse, não o faria!
Desculpa, mesmo que não leia o que aqui escrevo, mas prometo que amanhã irei desculpar-em, embora costume dizer que as desculpas não se pedem, evitam-se...

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Borboletas na barriga...

Há uns tempos atrás discutia com um amigo qual seria a sensação de estarmos "in love".

É algo um tanto ou quanto estranho, mas a verdade é que é algo peculiar, quase como se andássemos nas nuvens, como se ouvíssemos, constantemente, música...

Mas, de todas as possiveis definições que poderíamos dar, a que mais gosto e tenho como definição para tal circunstância é a metáfora "borboletas na barriga".
Acho-a divinal e de facto há aquela sensação estranhíssima de umas cócegas na barriga, uma sensaçao agradável...

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Que fazer?

Que fazer...

Que fazer, quando nós não sabemos o que fazer?
Que sentir, quando o que sentimos cá dentro é uma miscelânea de sensações, animalescas e devoradoras?
Que dizer, quando a angústia e a ansiedade nos consomem a alma e o sere?
Que dizer, quando tudo aquilo que possamos pronunciar só se afigura repetido e nos faz afundar mais e mais no abismo?
Que fazer, quando nos escorrem lágrimas, dos olhos flamejantes e ardentes, numa cadência vigorosa e incontrolável?

Que fazer?

Não sei, mas gostava de saber!
Não sei, mas gostava de fazer!
Será a solução? O fazer?
Não sei, mas gostava de dizer!

sábado, 16 de dezembro de 2006

Os efeitos de um bulldozer!

Ouço a chuva a tilintar no chão e arrepio-me, de uma forma agradável e apaziguadora...
É estranho como certos sons, em determinados momentos, nos transmitem apaziguamento face a inúmeras sensações, nomeadamente ao cansaço.

Ontem, foi de arrasar...
Depois de um agradável jantar, de muito riso, comida, Pai Natal e muita bebida e música pelo meio, diverti-me como já há muito não o fazia. Digamos que foi a "cereja no cimo do bolo", depois da maratona de trabalho.
Claro que não há bela sem senão, e claro que só me deitei por volta das 4 e muito da manhã, depois de falar com aquele alguém e num estado de euforia bastante acentuado, propiciado pela alcoolémia a circular no sistema sanguíneo e a reflectir-se no sistema central.

Mas foi bom, muito bom mesmo...

O pior foi quando, passadas 4 horas, aquele objecto horripilante, que penso atirá-lo, num destes dias, pela janela fora, começou a rosnar. Penso que vou mesmo começar a classificá-lo de inimigo público número 1, pelo menos meu!

Ai que dor de cabeça! Que tonturas! Que secura na boca! Doem-me as pernas! Deixem-me dormir...

Parece que fui atropelado por um bulldozer!


Mas não posso, o dever e a obrigação não o permitem, e aos tombos, como se andasse num barco com uma ondulação de 4 metros, lá fui aos solavancos e aos encontrões arranjar-me para mais um dia de trabalho.

Correu bem, mas a lentidão do "Tico e Teco" dificultaram, um pouco, a prossecução dos trabalhos. :)
Mas pronto, tudo se resolveu e às 16 horas já me estava a deslocar para uma aproximação e aterragem de emergência no sofá, que já não me parecia tão confortável de há uns tempos a esta parte.

Claro que procedeu-se, de imediato, ao modo "hibernação" até há bem pouco tempo, sem telemóveis e afins.
Não posso dizer que tou recalibrado para mais uma noite, mas posso dizer que me encontro em melhorias... :)

Bem, estes últimos quinze dias foram esgotantes. Mas hoje, olho para trás e sinto um ânimo, de dever cumprido e de trabalho feito.

Saudades? Do trabalho não(!), mas de... ;)

Ouço a chuva a tinlintar no chão e arrepio-me, de uma forma agradável e apaziguadora...
É estranho como certos sons, em determinados momentos, nos transmitem apaziguamento face a inúmeras sensações, nomeadamente ao cansaço.

Ontem, foi de arrasar...
Depois de um agradável jantar, de muito riso, comida, Pai Natal e muita bebida e música pelo meio, diverti-me como já há muito não o fazia. Digamos que foi a "cereja no cimo do bolo", depois da maratona de trabalho.
Claro que não há bela sem senão, e claro que só me deitei por volta das 4 e muito da manhã, depois de falar com aquele alguém e num estado de euforia bastante acentuado, propiciado pela alcoolémia a circular no sistema sanguíneo e a reflectir-se no sistema central.

Mas foi bom, muito bom mesmo...

O pior foi quando, passadas 4 horas, aquele objecto horripilante, que penso atirá-lo, num destes dias, pela janela fora, começou a rosnar. Penso que vou mesmo começar a classificá-lo de inimigo público número 1, pelo menos meu!

Ai que dor de cabeça! Que tonturas! Que secura na boca! Deixem-me dormir...

Mas não posso, o dever e a obrigação não o permitem, e aos tombos, como se andasse num barco com uma ondulação de 4 metros, lá fui aos solavancos e aos encontrões arranjar-me para mais um dia de trabalho.

Correu bem, mas a lentidão do "Tico e Teco" dificultaram, um pouco, a prossecução dos trabalhos. :)
Mas pronto, tudo se resolveu e às 16 horas já me estava a deslocar para uma aproximação e aterragem de emergência no sofá, que já não me parecia tão confortável de há uns tempos a esta parte.

Claro que procedeu-se, de imediato, ao modo "hibernação" até há bem pouco tempo, sem telemóveis e afins.
Não posso dizer que tou recalibrado para mais uma noite, mas posso dizer que me encontro em melhorias... :)

Bem, estes últimos quinze dias foram esgotantes. Mas hoje, olho para trás e sinto um ânimo, de dever cumprido e de trabalho feito.

Saudades? Do trabalho não(!), mas de... ;)

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Cansado!

Depois de dias e dias de intenso trabalho, nesta época tão propícia para isso, sinto-me exausto... Estou a precisar, urgentemente, de uns dias de descanso, senão:
Ano novo, chegarei lá? ;)
Será que a idade já começa a pesar?
Será que já não tenho pedalada para noites seguidas, a deitar às 3 e 4 da manhã e a levantar cedo, no dia seguinte?
Pois, provavelmente já começam a pesar...
Acho que estou a ficar velho!
Não quero acreditar, Eu velho? :(
Que tristeza, quem diria que, afinal, não acontece só aos outros e que também eu sou afectado por essa porcaria da velhice...
Acho que hoje vou sair e beber para esquecer...
Nada como uma boa psicose e uma interessante taxa de alcoolémia no sangue, para que tudo passe a ser mais agradável.
Se, por acaso, me virem desorientado, perdido ou mesmo embriagado, algures por aí, por favor deixem-me beber!... ;)
Queres vir?

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

O momento em "brasa"

"O tempo voa...
E logo poderemos estar outra vez pertinho...
Agora já sem o gelo inicial."

Qual gelo? (Pergunto eu...)
Eu estava uma brasa efervescente...
Ainda me recordo!

Em desespero!

Tou farto destas noitadas de trabalho...
zzzzzzzz
Quando chegam alguns dias de descanço?
Espero que para breve, senão não se esqueçam de me ir visitar à Avenida do Brasil, algures num quarto do luxuoso hotel "Júlio de Matos"!
Fico à vossa espera...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

De que vale um simples sorriso?


Gostei imenso de um comentário feito por um anónimo, há alguns dias atrás, e como tal, decidi colocá-lo aqui, mesmo que seja mentira :)

"Porque as pessoas escrevem como sorriem."

Será importante as pessoas sorrirem? Será mesmo verdade?

O sorriso pode ser um espelho da alma?

domingo, 10 de dezembro de 2006

Sol de Inverno

Como já alguém cantou no passado, e muito bem, quanto a mim, claro, este Sol de Inverno é algo mágico, inexplicável, doce como um beijo, amarelo como o girassol e mágico como o entardecer, num belo passeio pela bonita Praia Grande, ao som da ondulação e ao cheio da maresia.
Onde estás?
Olho, mas não te vejo...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

O fim de um sonho ou o começo do futuro?

Poderá ser muita coisa, mas também poderá ser coisa alguma...
Poderá ter sido um sonho, como poderá ser algo mais do que isso.
Espero que seja muita coisa...

Pénis al dente...

Sentados num restaurante, sofrível, e depois de, pessoalmente, me ter sentido incomodado pelo excesso de limpeza (copo sujo, talher menos lavado - que fiz questão que mos trocassem, e uma mesa com algumas migalhas da refeição dos clientes anteriores), associado a um atendimento menos atempado, lá nos facultaram a ementa para escolhermos a tão ansiada ementa, para um almoço reforçado, depois de algum exercício da noite anterior .
Folheámos, voltámos a folhear e a questão colocou-se...
- Estou indeciso mas, provavelmente, será carne... Talvez um bife!
- Hum, também estou indeciso... Não sei se escolha carne ou se opte pelo peixe...
- Bem, com tanta indecisão, o melhor mesmo seria optar por um bom "penis al dente"!
A risada estava lançada.
Confesso que não consigo transcrever, de todo, o quão engraçado esteve o comentário, mas a verdade é que o "pénis al dente" ficou e o empregado não se importaria, decerto, de prová-lo ou dá-lo a provar...

Ecléctico

Este post é dedicado a todos aqueles que se auto-intitulam de "pseudo-intelectuais".
Antes de se julgarem superiores a terceiros, deveriam reflectir sobre o que realmente são...
«Escreve-se eclético no Brasil, mas em Portugal a grafia é ecléctico. A palavra vem do grego 'eklektikós', «que escolhe». Eclético (ou ecléctico) significa – como poderá ver no Dicionário Aurélio, pág. 616 – partidário do eclectismo que se trata do método que consiste em reunir teses de sistemas diversos, ora simplesmente justapondo-as, ora chegando a uni-las em uma unidade superior, nova e criadora.»
Não se fiquem pelo vosso conhecimento e nunca o considerem como único e melhor...
Nós estamos sempre a aprender, não existem seres superiores!