segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Fácil de entender, The Gift.

Deixo aqui a letra de uma das músicas que mais gosto no monento, do grupo "The gift".

"Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, Aproximei
Meu corpo é o teu corpo o desejo entregue a nós
Sei lá eu o que queres dizer, Despedir-me de ti
Adeus um dia voltarei a ser feliz
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei, o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
Talvez por não saber falar de cor, Imaginei
Triste é o virar de costas, o último adeus
Sabe Deus o que quero dizer
Obrigado por saberes cuidar de mim,
Tratar de mim, olhar para mim, escutar quem sou,
e se ao menos tudo fosse igual a ti
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender
É o amor, que chega ao fim,
um final assim,assim é mais fácil de entender
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor,
não sei o que é sentir, se por falar falei
Pensei que se falasse era fácil de entender!"
Fica aqui o link para visualização do vídeo.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

"White Squall" (Escola de Homens)

"White Squall" (1996 - 123m)
«SINOPSE 1960. O Albatross não era um vulgar barco de recreio; sendo uma das últimas escunas é um barco escola.
Treze rapazes, provenientes de famílias privilegiadas e influentes, vão fazer nele a sua aprendizagem numa viagem de oito meses no mar, comandada pelo reitor do 'Ocean Academy, Ltd.', Christopher Sheldon, também conhecido por 'Skipper' (Jeff Bridges). O resto da tripulação eram também instrutores e a esposa do 'Skipper', uma bióloga (Caroline Goodall). Para os estudantes, esta viagem era a possibilidade de aprender a lidar com as longas velas e com o leme e viver de uma forma única.

Mas no oceano caprichoso eles depararam-se com uma experiência para a qual nada nem ninguém os poderia preparar. Uma enorme tempestade e um remoinho que afunda o barco. Seis membros da tripulação morreram, incluindo a mulher do 'Skipper'.

De quem é a culpa do naufrágio? Do 'Skipper'? Mas os rapazes tinham outra explicação que entretanto tinham aprendido...

Realizador: Ridley Scott.
Intérpretes: Jeff Bridges. Caroline Goodall. John Savage. Scott Wolf. Jeremy Sisto. Ryan Phillippe. David Lascher. Eric Michael Cole. Jason Marsden. David Selby. Julio Oscar Mechoso. Zeljko Ivanek. Balthazar Getty. Ethan Embry.»
Aconselho, vivamente, a verem e/ou reverem este filme.
Que consigamos, sempre, levar o nosso barco até porto seguro...

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

O (insondável) coração...

O coração do Homem é, talvez, das coisas humanas mais retratadas, mais descritas, mais aludidas em poesia, prosa, música, escultura ou poesia, numa tentativa, digo eu, de compreensão, de discernimento entre o sentimento e a razão, entre o querer e o não querer, entre o gostar e o não gostar, entre o ódio e o amor, entre a paixão e a autêntica devoração da alma, do ser, da pessoa humana…
Associado, normalmente, ao gostar, ao amar, à paixão, também pode e é sinónimo de incertezas, de desgostos e de incompreensões várias, vividas desde sempre pelo ser humano.
Como seria tudo mais fácil e simples se o nosso coração (ou cérebro?) gostasse de quem gostaríamos que ele gostasse…
Como seria mais fácil se conseguíssemos controlar aquele aperto cá dentro do peito, pela pessoa que gostaríamos de gostar para sempre e que assim se mantivesse eternamente…
Deveria ser assim, mas não é…
Não sei porquê…
Mas ao conversar com uma pessoa amiga, disse-me uma coisa que me fez pensar, embora já o tivesse feito, mas talvez não de forma tão consciente.

“O coração do Homem é insondável!”

Pois, de facto, o nosso coração é algo muito misterioso, que pode ser pautado por uma luz intensa e aniquiladora da visão...

... a uma delével marca...
Lamento todas as pessoas que magoei, e lamento mais ainda por magoar quem menos merece, mas não lamento por todas estarem aqui comigo, embora, claro, uma mais do que outras...

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Uma música de sensações...


Hoje, deitado no meu belo sofá, amigo de tantas tardes, noites e dias, na companhia da tristeza, solidão ou alegria, fiquei agradavelmente surpreendido com um programa de televisão, ou melhor, um género de entrevista com os “Il Divo”.
Confesso que nunca lhes prestei muita atenção, mas hoje, talvez por não estar a passar nada de mais interessante, fiquei com o comando na mão, estático, a observar o que a minha íris observava.
Sei que a música é uma das mais belas formas de arte, capaz de despertar sensações tão diversas, como aquele simples arrepio, que nos faz ficar com os pelos todos eriçados, à euforia que nos faz saltar ou dançar, numa libertação de adrenalina, frenética e delirante. Já vivenciei tudo isso e devo confessar que é óptimo.

Mas hoje foi completamente diferente!

Foi como se ouvisse algo inédito. Ouvi-los cantar fez-me desprender, involuntariamente, gotas de um líquido, a que o ser humano apelida, normalmente, de lágrimas, e as quais não fui capaz de fazer conter durante uns longos minutos, não de forma convulsiva, embora bem cadenciadas.

Ouvir “Ancora” foi algo bastante intenso, numa profusão de sentimentos, alucinante e imparável. Aquelas vozes ritmadas, pausadas e com uma força incrivelmente surpreendente, associadas a uma orquestra maravilhosa, pelo menos para um simples leigo na matéria como eu, foi algo extraordinário.
È como digo, acho que nunca tinha chorado perante uma “simples música”, mas ouvi-los foi, verdadeiramente, surpreendente. Foi como se ouvisse o encantamento das ninfas camonianas. A voz elevava-se acima das nuvens...

Estarei a ficar doente? Melhor, reformulo estarei já doente?
Não sei, mas não podia deixar passar em branco…

domingo, 7 de janeiro de 2007

Aos poucos, a tristeza começa a esbater-se no horizonte, tal qual uma tela devorada pela luz do passar dos séculos...
A agonia começa a dar lugar a alguma libertação da alma...

Não poderei dizer que pairo nas nuvens, mas pelo menos começo a regressar à Terra...

É muito bom voltar a ter alguma paz de espírito...

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

A tristeza…

Quando, a pouco e pouco, se abeira da nossa porta, tal qual uma nuvem negra e tempestuosa, num dia sombrio e magoado, avançando silenciosa e reinante, pode afigurar-se algo, nem sei se sintomático, ou se psicossomático, sei apenas que pode ser algo tão perturbante e assustador, como doloroso e desolador, onde só nos apetece gritar bem alto, mas em silêncio, numa cadência melodiosa, mas assustadora, com uma dor no peito, dilacerante e agonizante, que nos atormenta os segundos, os minutos, as horas, os dias e uma infinidade de tempo onde, a pouco e pouco, as moléculas de oxigénio nos vão fugindo, faltando aquele ar fresco, com cheiro refrescante a ozono, típico dos dias de chuva.
Esta “amiga” é assim, caminha sem aviso, atraca sem receio e permanece sem piedade e, mormente, com sucesso.
Leva-nos a um caminhar cadenciado e ritmado, para algo ou para algures, onde a dor parece ser uma “boa” companheira e confidente, que nos ouve e nos responde, sem palavras ou expressões, mas com muita intensidade, crescente e constante…

Não sei se são estes sintomas, mas penso que talvez seja a melhor forma de descrever aquilo que sinto.
Uma realidade infernal!
Uma tristeza brutal!

O fim...

Há dias, suicidou-se uma pessoa, perto de algures.
Toda a gente questiona a razão de tal “tragédia!”.
Será culpa de X?
Não, a culpa é de Y!
Não, não, não, a culpa é de Z!

Pois, muitas sentenças proferidas, mas será que alguma correcta? Aliás, será relevante saber, agora, o porquê?
Não sei e, sinceramente, acho irrelevante. Se o fez, decerto fê-lo ciente, pois penso que é necessário muita lucidez e paz de espírito para o fazer.

Claro que expressões como “tentações do demónio”, “depressão” e afins são usuais, mas será que alguém já pensou na hipótese de, simplesmente, estar farto de viver, ou sobreviver, que talvez a estadia dessa pessoa aqui já tinha terminado?
Acho que não!
Seja qual tenha sido o motivo, que descanse em Paz!