quinta-feira, 6 de março de 2008

Um adeus...

Domingo recebi uma notícia que me fez estremecer e reflectir sobre muita coisa. Pensamos a nossa vida sobre variadíssimos aspectos, idealizamos tanta coisa, sonhamos com isto, com aquilo e com muito mais quando, subitamente, tudo pode desaparecer.
Quando se fala de morte, a associação normal que faço é que é algo que só atinge os outros, ou então as pessoas mais idosas, mas não, atinge-nos de facto a todos, por igual.
Domingo, soube que uma colega da minha idade faleceu, vítima de cancro.
Fiquei atónito…
Uma pessoa, com toda uma vida pela frente, desapareceu, subitamente, de um momento para o outro, deste plano material. É certo que ficará para sempre a memória, mas a “S” não estará mais entre nós, neste plano que conhecemos como físico.
Não quero ainda acreditar que tal aconteceu, mas as evidências teimam em não deixam margens para dúvidas.
E questiono-me, para quê perder tempo com superficialidades, trivialidades, com pessoas que não interessam a ninguém, com falsas questões, “and so on, and so on”…
Pois, não vale a pena, o que vale mesmo a pena é tentar viver, incessantemente, como se este fosse o último e o derradeiro dia, como já alguém disse, numa busca pela felicidade, sem olhar a terceiros…
Ficarás sempre na memória, “S”, no teu famoso “sniff” e em toda a tua pessoa.