domingo, 3 de junho de 2007

O poder da mentira...

Mas, afinal, o que é isto?
Que é esta "coisa", tipicamente humana mas, verdadeiramente, avassaladora, destruidora e angustiante?
Onde termina a verdade e começa a mentira?
Ou será onde acaba a mentira e começa a verdade?
Em muitos "mundos" e em realidades tão próximas como, estranhamente, distantes, a mentira poderá ser algo que caminha a par e passo com a ténue verdade, numa partilha assustadora e angustiante, numa realidade terrivelmente dissipadora de tudo o que se queira acreditar e sentir.
Até onde ir?
Até onde acreditar?
Até onde sentir?
Quando, por mais que queiramos acreditar, subsiste, sempre, uma marca incontornável e não pouco indelével, bem lá no nosso âmago, no nosso interior profundo, que faz suscitar apreensões, retracções e todos os demais "ões" que adjectivam a dúvida e a desconfiança?
A confiança é algo que se conquista, que se constrói, mas que quando nasce mal, muito trabalho há a fazer para que se recomponha, calma e serena, mas definitivamente, num mundo de ilusões, mais ou menos doces, mais ou menos assustadoras, porque a ilusão é isso mesmo, um engano, uma alucinação da realidade, que pode ser marcante e aniquiladora.
Claro que, depois, também pensamos que por vezes temos que acreditar, mesmo que com dúvidas, pois há que acreditar que o cerne de todos nós é o bem, a verdade e a confiança!
Mas não é fácil e por vezes basta pequenas coisas, pequenos retalhos de conversas, para fazer tremer a frágil confiança que se tenta construir em cima de uma torre de palavras, assente numa autêntica teia de conversas, proferidas durante algumas horas.

1 comentário:

Anónimo disse...

olá!

Não é para ser publicado este comentário, só mesmo para transcrever e dizer o seguinte.

"por vezes temos que acreditar, mesmo que com dúvidas, pois há que acreditar que o cerne de todos nós é o bem, a verdade e a confiança!"

Por favor, recorda-te deste trecho.
Peço-te.

Kiari