terça-feira, 24 de julho de 2007

Para reflectir...

"(...) E na vala do cemitério, junto à cruz com o teu nome, o teu corpo transporta as recordações da tua vida e o fato italiano, de que tanto gostavas, leva no bolso um pedacinho do meu vestido de noiva.(...)" (pp.108)
"(...) A solidão era a minha melhor companhia e, mesmo quando estava ao pé de ti, era o silêncio que escrevia palavras no teu rosto. (...)" (pp.109)
"(...) Não posso continuar com estas dúvidas que me destroem a pouco e pouco. Não vale a pena fugir do problema. (...) Chegou o momento (...), uma estrada que preciso percorrer sem demora. Anseio e temo um futuro inevitável. Estou só.
Revejo o meu passado. (pp. 131)
In Sampaio, Daniel (2004), Vagabundos de nós, Editorial Caminho, Lisboa (pp. 108).

Sem comentários: