domingo, 14 de outubro de 2007

O impacto das palavras versus a realidade das situações… (algures a 8 de Outubro)

Que impacto poderá ter, ou talvez seja, deverá ter, em nós, palavras como “gosto de ti”, “tenho saudades tuas” ou “amo-te” (esta última, à partida, falando por si), quando aquilo que recebemos, na prática, é algo, completamente, diferente?

Não sei…

Reflicto sobre o assunto, “TENTO SABER” mas de facto não sei, não consigo, tento mas não sou capaz de saber…
Irrita-me…
Sinto uma força tão grande cá dentro, onde o gostar e o não querer/poder se misturam numa receita experimental e sem, aparente, bom resultado de se tornar num bom acepipe.
Escrevo e sinto o corpo ser percorrido por um arrepio constante, de tristeza, de desconsolo, de ausência, e sinto os olhos vidrarem…
Porque nos deixamos levar?
Porque não mantemos, sempre, os pés na Terra?
Porque não vemos os sinais (neste caso, o ÓBVIO)?
Porque não vemos os sinais, quando eles são mais do que evidentes?
Porque somos cegos, quando não temos problemas oftalmológicos?
Pois, p… de vida, somos adultos, mas gostamos de ser enganados, é a única explicação plausível e lógica.
Gostamos de ser enganados, temos prazer nisso, mesmo quando vemos que estamos a ser enganados…
Porque é que mudamos a nossa vida em função dos outros?
Porquê?...
Porque me deixei apegar mais?
Porque não parti, de novo, em viagem?

Ai se o tempo voltasse para trás…
Porque é que não liguei aos indícios? Ou melhor, ao óbvio? P…, porquê?
Então gostam de nós, e para nós só existem as sobras?
É o mesmo que: “Ah, se tiver tempo, passo algum contigo, senão fica mesmo assim…” Ah, e mesmo esse tempo passado a dois, só acontece porque falas no assunto, chateias-te com a situação!
Bem, para não falar que “gostam de nós” e têm um relacionamento com terceiros!
Burro, só poderei ser burro!!!
Pois, dizem que o amor cega, e que maior cego é aquele que não quer ver…
Hoje tenho a certeza de tal adágio.
Quer dizer, tenho a certeza de muita coisa, ou talvez não tenha certeza de coisa nenhuma.
Passar o dia a olhar para o telemóvel à espera de uma chamada, de uma mensagem que não chega…
Atrofiar com o saber que o alguém, que nos tomou o coração, de forma avassaladora e desenfreada, tal como num autêntico saque, está nos braços de alguém…

Como lidar com isso? Que fazer? Como reagir?
Esperar que tenha um tempito livre para podermos falar, quase como que num pedido de esmola…
Onde está o meu amor-próprio?
Onde estou eu?
Desapareci?
Acho que sim…
Porque é que no início, e perante as mentiras, não disse logo, ADEUS!!!
Deixar-nos levar pelo coração não pode, nem deve ser política a tida em conta…

Passar dias num autêntico estado de apatia, numa ausência de força, de vontade, embrenhado em sentimentos de tristeza e solidão.
Enfim, talvez tenha avançado por áreas que não conhecia bem, e como tal, não me tenha sabido segurar bem no terreno que pisava…
Talvez, com muita certeza!

Uma coisa é certa, “TENTO SABER” que o Sol nasce todos os dias, e EU Juro-me!!!

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